Outro dos trabalhos desenvolvidos por mim passou pela realização de várias experiências para o desenvolvimento de um candeeiro. Como tal, estudei vários materiais e optei por trabalhar quatro: Lã, Cortiça, Tela de Arraiolos e Renda. Destes quatro materiais resultaram os exemplos aqui mostrados.
No primeiro caso, utilizei uma taça de plástico para servir de base e posteriormente colei a lã de forma a fazer efeitos nas sombras projectadas.
No caso seguinte, crei uma base um pouco mais complexa que passou pela necessidade de soldar metais. Os materiais utilizados na base foram, arame grosso e uma lata reaproveitada. Depois, foram feitas tiras de rolhas de cortiça como se de um colar de missangas se tratasse, ou seja, através de fio e pesca e uma agulha bem forte de forma a dar para perfurar a rolha de uma extremidade à outra. O resultado final permitiu um excelente jogo de sombras projectadas.
No caso seguinte, com a tela de arraiolos, foi uma experiência de rápida execução. Duas argolas de arame grosso foram o suficiente para conseguir o objecto se mantivesse de pé em formato cilindrico. As sombras projectadas também mostraram um efeito interessante.
Por fim, no caso da renda, também foi necessário criar uma base soldada. Este objecto também recorre a argolas de arame grosso, neste caso quatro que definem o formato cicindrico. O facto da renda ser um material mais mole obriga a que haja mais argolas do que no caso da tela de arraiolos que se torna mais rija. O efeito das sombras projectadas foi bem conseguido na medida em que os desenhos feitos de renda são projectados para a parede.
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